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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Marisa Lobo critica omissão de igrejas em casos de pedofilia: “Inversão de valores”. Leia na íntegra

Marisa Lobo critica omissão de igrejas em casos de pedofilia: “Inversão de valores”. Leia na íntegra
Os casos de pedofilia em instituições religiosas, católicas e evangélicas, foram abordadas pela psicóloga Marisa Loboem um artigo publicado em sua coluna noGospel+.
Marisa lamenta que escândalos dessa natureza ocorram dentro das igrejas, através de pessoas que gozam da confiança da comunidade: “Eu sei que existem muito mais casos fora da igreja, mas a igreja é uma entidade que se julga a detentora da moral do cristianismo, e esses casos que tem sido noticiado na imprensa mundial foram cometidos não por pessoas comuns, mas por padres, bispos e pastores além de outras categorias de líderes religiosos que exercem poder sobre seus liderados”.
A colunista e psicóloga demonstrou indignação com as atitudes posteriores das lideranças máximas das denominações, que em sua opinião, não se portaram como deveriam na condução da apuração dos casos e punição dos envolvidos.
-Mas tudo o que a Igreja fez até hoje foi abafar os casos, mudando os pedófilos de lugar para continuarem a atuar, esconder para não escandalizar. Escandalizar quem? Sua placa? É uma inversão de valores mesmo. E a criança, que foi maltratada, escandalizada, quem dará conta de sua vida? A igreja nem sequer quando os casos eram descobertos, se desculpava com as vítimas. Muitas vezes essas vítimas passaram por escárnio dentro e fora da igreja por denunciar tais casos. E isso não só na igreja católica, na evangélica também – observa Lobo.
Marisa Lobo questiona se essas pessoas envolvidas em casos de pedofilia não teriam buscado a igreja como refúgio para praticar seus crimes: “Essas pessoas são padres mesmo, pastores ungidos por Deus, ou são pedófilos, psicopatas que usam a figura, a profissão de padres e pastores, líderes, para abusarem de crianças, pessoas indefesas?”.
O texto elenca duas opções para os casos de pedofilia em instituições religiosas. Marisa Lobo entende que tais pessoas “eram já pedófilos, e encontraram na religião a possibilidade de esconder seus atos, seu comportamento vergonhoso” ou ainda, “sabendo de sua condição deliberadamente entram no seminário exatamente por isso, veem na profissão de padre a oportunidade de satisfazer seus desejos sujos, egoístas maquiavélicos certos que jamais serão punidos”.
Leia a íntegra do artigo “Casos de pedofilia dentro das igrejas assustam fieis e a população em geral”, da psicóloga Marisa Lobo neste link.

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