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quarta-feira, 25 de julho de 2012

José – De Escravo a Governador

José – De Escravo a Governador
A minissérie José – De escravo a governador é uma produção da TV Record baseada na história da personagem bíblico José, filho de Jacó, que era considerado sonhador por seus irmãos e foi vendido por eles como escravo.
José – De escravo a governador é a quarta minissérie bíblica que a emissora do bispo Edir Macedo produz. Antes, foram feitas as minisséries “A história de Ester”, “Sansão e Dalila” e “Rei Davi”, elogiada pelo público e pela crítica. A produção contou com orçamento de aproximadamente R$ 25 milhões.
A minissérie sobre a história de José do Egito será escrita por Vivian de Oliveira e dirigida por Alexandre Avancini. O orçamento deverá ser semelhante ao da minissérie “Rei Davi”, e o ator escolhido para interpretar José na fase adulta foi Ângelo Paes Leme.

Sociólogo afirma que igrejas neopentecostais brasileiras se comportam como fast-foods da fé

Sociólogo afirma que igrejas neopentecostais brasileiras se comportam como fast-foods da fé
O sociólogo Eduardo Guilherme de Moura Paegle fez uma comparação com as redes de fast-food, para falar da forma com que as igrejas neopentecostais se organizam no Brasil. Afirmando que tais igrejas estão em um processo de padronização semelhante ao das redes de comida rápida, Paegle diz que as igrejas estão passando pelo que ele chama de “McDonaldização” da fé cristã.
Tomando como exemplo a Igreja Universal, Paegle afirma independente do local do mundo em que se encontra um templo da denominação, “esteja, em São Paulo, Lisboa ou alguma capital africana”, sempre será encontrado a mesma estrutura administrativa e os mesmo cultos, com poucas variações.
Paegle, que é doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina, compara um culto nesses moldes a pedir um lanche Big Mac, para afirmar que será a mesma coisa em qualquer lugar do mundo.
O sociólogo foi um dos entrevistados pela revista Carta Capital em sua reportagem sobre o crescimento de evangélicos apontado recentemente pelo IBGE. Ele disse ainda que nas igrejas pentecostais “vale-tudo” e disse que, assim como em redes de fast-food, os templos da Igreja Universal oferecem horários alternativos para atender a todos os fiéis.
- Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao menos uma passadinha no Drive-Thru da Oração – ressalta.
Outro estudioso ouvido pela revista, sobre o crescimento dos evangélicos, foi o sociólogo inglês Paul Freston, estudioso sobre o Brasil e professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá. O professor ressalta que apesar do aumento do número de evangélicos, esse crescimento não trará profundas mudanças na sociedade brasileira.
- Quanto mais uma religião cresce, mais ela fica parecida com a sociedade na qual está inserida – explica o sociólogo, que tem a opinião reforçada pelo sociólogo Gedeon Alencar, autor do livro “Protestantismo Tupiniquim”.
Alencar afirma que já está havendo uma rápida transformação nas igrejas evangélicas brasileiras. De acordo com o jornalista Paulo Lopes, o estudioso compara o momento atual do protestantismo brasileiro com o que era visto há algumas décadas atrás, quando “os fiéis tinham de vestir roupa sóbria, não podiam usar cosméticos ou qualquer coisa que denotasse vaidade”, época em que o esporte também era proibido entre os evangélicos. Ele destaca também a televisão, hoje utilizada por várias igrejas e pastores, mas que em sua infância era vista com desconfiança pelos evangélicos.
- Os evangélicos estão cada vez mais parecidos com os brasileiros – destaca Gedeon Alencar.

Milagre: Confira o testemunho da cristã que sobreviveu a 4 tiros no massacre na estréia do novo filme do Batman


O massacre que aconteceu na última semana em um cinema na cidade de Aurora, no Colorado (EUA), durante uma pré-estreia do filme novo filme do Batman, tem sido um dos assuntos mais comentados nos últimos dias. Entre discussões sobre a responsabilidade da tragédia e lembranças de tristeza e luto pelo ocorrido, encontra-se o testemunho de uma jovem cristã de 22 anos, que sobreviveu de forma milagrosa ao ataque.
Petra Anderson, membro da Igreja Presbiteriana de Cherry Creek, liderada pelo pastor Brad Strait, estava no cinema com um grupo de amigos no momento do tiroteio e foi atingida por quatro disparos. Três balas atingiram o braço da jovem, e a quarta atingiu seu rosto, perto do nariz, atravessando seu crânio e alojando-se perto da nuca.
A jovem foi levada ao hospital, onde passou por mais de cinco horas de cirurgia. Devido à gravidade do ferimento, Petra foi para a sala de cirurgia com duas equipes médicas diferentes, e passou por em procedimentos para remover fragmentos de ossos, limpar o tecido cerebral danificado e fechar as feridas para reduzir a chance de infecção.
De acordo com o The Christian Post, Strait contou que durante as horas que Petra esteve na sala de cirurgia ele e a família da jovem passaram chorando e orando por sua vida, visto que seu estado era muito grave.
- O prognóstico era incerto, se viver, Petra poderá perder a fala, o movimento, e a capacidade de pensar, devido a danos cerebrais consideráveis. Com Kim, a mãe de Petra, nós simplesmente choramos, nos abraçamos e oramos – contou o pastor em seu blog.
Depois da cirurgia, os médicos informaram que Petra foi salva graças a um pequeno defeito de nascença em seu cérebro. Para o pastor Brad Strait, o que os médicos chamaram de defeito é um verdadeiro milagre, preparado por Deus desde a formação da jovem no ventre de sua mãe.
- Eu acredito que ela não só foi protegida por Deus, mas que ela estava realmente preparada para isso – disse Kim Anderson, irmão de Petra, concordando com o Strait.
- Um pequeno canal atravessa seu crânio, como um pequeno orifício em uma tábua, indo de um lado a outro. Isso só foi possível perceber pelas tomografias. O trajeto da bala percorreu exatamente a trajetória desse canal, causando o mínimo de estrago possível. Qualquer outra pessoa teria morrido instantaneamente ou, no máximo, ficado em estado vegetativo – explicaram os médicos.
- Ela poderia ter perdido todos os tipos de função, a bala atravessou seu cérebro – afirmou a mãe da jovem.
Quase uma semana após a cirurgia Petra já está falando e andando, conforme sua irmã publicou no Facebook, e sua recuperação está sendo vista como um milagre pela mídia norte-americana, que discute as possibilidades de a bala percorrer exatamente o mesmo local de um defeito de nascença.
Outro milagre de livramento relacionado ao massacre foi noticiado pelo jornal LA Times. De acordo com a publicação o pastor Ed Taylor, da Igreja Calvary Chapel de Aurora, comemorou pela vida de 33 membros de sua igreja que estavam na sala de cinema, e não foram atingidos pelos disparos.

Psicóloga cristã Marisa Lobo participará de debate sobre homofobia e casamento gay no programa Superpop, da RedeTV!


A psicóloga clínica Marisa Lobo estará no programa Superpop, da RedeTV! debatendo temas como homofobia, casamento gay e posturas definidas como “politicamente corretas”.
O programa com a participação da psicóloga cristã irá ao ar no dia 30/07, a partir das 22h30, de acordo com informações divulgadas pela própria Marisa Lobo em seu perfil no Twitter.
Marisa Lobo revelou sua participação no programa apresentado por Luciana Gimenez com uma publicação na tarde de hoje, 24/07: “Estarei no programa @superpopOFICIAL sendo questionada e discutindo sobre homofobia, casamento gay, politicamente correto. Dia 30 às 10:30”, escreveu.
A colunista do Gospel+ alcançou projeção nacional quando se recusou a acatar uma determinação do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, que ameaçou Marisa Lobo de cassação de seu registro profissional caso ela não retirasse as menções à sua fé em Deus de seus perfis nas redes sociais.
Recentemente Marisa Lobo foi entrevistada pelo programa CQC da Band sobre o tema homossexualismo.

Igreja evangélica acolhe homossexuais e cria comunidade gay para abrigar fiéis abandonados por suas famílias


Em Maringá, no Paraná, uma igreja tem atraído a atenção do público gay. A Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) oferece conforto espiritual e mantém uma comunidade que dá abrigo a homossexuais vítimas de preconceito e abandono por suas famílias.
A casa de missão da igreja existe há dois anos e abriga atualmente 11 membros, todos homossexuais assumidos. De acordo com reportagem do PR no Ar, eles são em sua maioria pessoas que foram excluídas ou abandonadas por suas famílias, alguns deles viviam nas ruas e se prostituíam antes de serem acolhidos pela igreja.
Paulo Henrique Warmling, um dos fundadores da casa de missão, afirma que a intenção com o projeto é acolher homossexuais que, excluídos por suas famílias, acabam nas ruas.
De acordo com Célio Camargo, pastor da comunidade, a dinâmica da igreja é envolver a pessoa novamente na espiritualidade e, também, fazer com que ela tenha de volta do conceito de fazer parte da sociedade.
A ICM foi fundada em 1968 nos Estados Unidos por Troy Perry, e que atua no Brasil há 10 anos.
Assista na íntegra a reportagem do PR no Ar:

Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1 da McLaren, agradece a Deus por suas conquistas e diz: “Ele tem um plano pra mim, mas não sei qual é”

Lewis Hamilton, piloto de Fórmula 1 da McLaren, agradece a Deus por suas conquistas e diz: “Ele tem um plano pra mim, mas não sei qual é”
O piloto inglês Lewis Hamilton, campeão mundial de Fórmula 1 em 2008, afirmou em uma entrevista que acredita ser alvo de um plano divino, embora não saiba qual.
Primeiro piloto negro a vencer um campeonato de Fórmula 1, o piloto da McLaren demonstrou gratidão por suas conquistas pessoais e profissionais: “Você precisa se manter esperançoso e acreditar que há algo planejado. Acredito que Deus tenha um plano para mim, mas não sei qual é. Às vezes acontecem coisas que eu digo ‘que diabos está acontecendo’, mas sei que sou imensamente abençoado na minha vida. Estou desfrutando dela, desfrutando das experiências, mesmo as que não são tão boas. Me sinto amadurecendo, melhorando, ficando mais verdadeiro, podendo cometer decisões ruins, aprendendo com elas e fazendo boas decisões depois. A vida é feita disso”, filosofou o piloto, de acordo com informações do TotalRace.
Após sua conquista em 2008, o piloto atravessou momentos de oscilação, com bons e maus momentos. Grande parte da mídia esportiva internacional especulou se rompimento da relação com seu pai e sua namorada influenciariam nessa oscilação. Recentemente o piloto anunciou que havia se reconciliado com seu pai no âmbito pessoal, embora as relações profissionais se mantivessem cortadas.
O piloto, que está prestes a completar 100 corridas na principal categoria do automobilismo mundial, afirmou não querer festa pela marca: “Não acho que eu deva ficar animado por estar completando 100 GPs, não é bom celebrar o fato de estar ficando velho. Pensar que já fiz 100 GPs parece meio irreal”, afirmou o piloto após a prova do último fim de semana, em Hockenheim, na Alemanha.
Lewis Hamilton, que recentemente foi flagrado numa boate com dez amigas, afirmou que o tempo tem passado rápido: “Quando você se diverte, o tempo passa muito rápido. No ritmo da Fórmula 1, é maluco. O tempo parece ter passado muito mais rápido que do que na época da Fórmula Renault, F-3 e GP2”.

Marisa Lobo critica omissão de igrejas em casos de pedofilia: “Inversão de valores”. Leia na íntegra

Marisa Lobo critica omissão de igrejas em casos de pedofilia: “Inversão de valores”. Leia na íntegra
Os casos de pedofilia em instituições religiosas, católicas e evangélicas, foram abordadas pela psicóloga Marisa Loboem um artigo publicado em sua coluna noGospel+.
Marisa lamenta que escândalos dessa natureza ocorram dentro das igrejas, através de pessoas que gozam da confiança da comunidade: “Eu sei que existem muito mais casos fora da igreja, mas a igreja é uma entidade que se julga a detentora da moral do cristianismo, e esses casos que tem sido noticiado na imprensa mundial foram cometidos não por pessoas comuns, mas por padres, bispos e pastores além de outras categorias de líderes religiosos que exercem poder sobre seus liderados”.
A colunista e psicóloga demonstrou indignação com as atitudes posteriores das lideranças máximas das denominações, que em sua opinião, não se portaram como deveriam na condução da apuração dos casos e punição dos envolvidos.
-Mas tudo o que a Igreja fez até hoje foi abafar os casos, mudando os pedófilos de lugar para continuarem a atuar, esconder para não escandalizar. Escandalizar quem? Sua placa? É uma inversão de valores mesmo. E a criança, que foi maltratada, escandalizada, quem dará conta de sua vida? A igreja nem sequer quando os casos eram descobertos, se desculpava com as vítimas. Muitas vezes essas vítimas passaram por escárnio dentro e fora da igreja por denunciar tais casos. E isso não só na igreja católica, na evangélica também – observa Lobo.
Marisa Lobo questiona se essas pessoas envolvidas em casos de pedofilia não teriam buscado a igreja como refúgio para praticar seus crimes: “Essas pessoas são padres mesmo, pastores ungidos por Deus, ou são pedófilos, psicopatas que usam a figura, a profissão de padres e pastores, líderes, para abusarem de crianças, pessoas indefesas?”.
O texto elenca duas opções para os casos de pedofilia em instituições religiosas. Marisa Lobo entende que tais pessoas “eram já pedófilos, e encontraram na religião a possibilidade de esconder seus atos, seu comportamento vergonhoso” ou ainda, “sabendo de sua condição deliberadamente entram no seminário exatamente por isso, veem na profissão de padre a oportunidade de satisfazer seus desejos sujos, egoístas maquiavélicos certos que jamais serão punidos”.
Leia a íntegra do artigo “Casos de pedofilia dentro das igrejas assustam fieis e a população em geral”, da psicóloga Marisa Lobo neste link.

Pesquisadora da Globo afirma que “crescimento dos evangélicos no Brasil representa mudança de visão da sociedade”. Leia na íntegra

Pesquisadora da Globo afirma que “crescimento dos evangélicos no Brasil representa mudança de visão da sociedade”. Leia na íntegra
Os dados relativos à religião divulgados pelo IBGE no relatório do Censo 2010 continuam sob debate na sociedade brasileira. O crescimento marcante dos evangélicos, superior a 60%, foi tema de um artigo da escritora e pesquisadora Yvonne Maggie em sua coluna no G1, da Globo, ela é professora titular do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.
Maggie traçou uma análise sob os aspectos culturais e econômicos, e relaciona o crescimento do protestantismo no Brasil ao sucesso da política econômica do plano Real, que completa 18 anos em 2012. Maggie porém não determina qual dos fatos foi influenciador e qual resultado de influência.
Para a pesquisadora, os dados do IBGE apresentaram “um Brasil bem diverso daquele que prevalecia até o último decênio do século XX”. Segundo ela, “o crescimento da população evangélica parece ser uma das maiores mudanças em termos de visão de mundo ocorridas nos últimos vinte anos no Brasil”.
Perguntas que talvez levem muito tempo para serem respondidas são colocadas por Yvonne Maggie como essenciais em seu artigo, publicado no G1: “O que muda quando 20% de uma população majoritariamente católica passa a se declarar protestante? Em segundo, qual a relação deste fato com o que vem sendo chamado de intolerância religiosa?”, questiona a professora.
Para Maggie, “o Brasil do real e do controle da hiperinflação, que completou 18 anos este ano, foi acompanhado pelo crescimento de uma nova classe média – milhares de pessoas deixaram de viver abaixo da linha da pobreza – e de uma ética centrada na responsabilidade individual, com o crescimento paralelo do número de protestantes”.
A professora e pesquisadora afirma que o sucesso do Plano Real demonstra uma mudança de comportamento da sociedade, coerente com a cosmovisão do protestantismo: “O crescimento espantoso do número de evangélicos no País talvez seja sinal de que as regras morais e os valores indispensáveis ao surgimento do ‘espírito do capitalismo’ são, de fato, complementares às mudanças econômicas e à maior racionalidade na vida cotidiana [...]Não penso ser absurdo admitir que no Brasil do século XXI uma ideologia mais voltada para o indivíduo e para o trabalho tenha sido concomitante à obra dos economistas que planejaram e executaram a estratégia de controle da inflação. A luta contra o clientelismo, ao qual sempre esteve ligada a Igreja católica, faz parte da nova ética necessária à implantação de forma mais racional e menos emocional de gerir a vida cotidiana e, é claro, a vida pública”, observa.
Outras perguntas sobre o tema são feitas por Yvonne Maggie em seu artigo, visando a compreensão da sociedade atual: “Por que tantas pessoas têm abandonado suas pertenças religiosas para aderir à fé protestante? Será possível que mais de 20% de adeptos do protestantismo sejam apenas pessoas ingênuas e manipuladas por falsos pastores que só desejam o seu dízimo?”, interroga.
Maggie pontua que a postura protestante que marca um rompimento da postura de ambiguidade mantida pelo catolicismo com as religiões afro-brasileiras é simbólica: “Os protestantes rompem também com a aliança centenária da Igreja católica com as religiões afro-brasileiras, que ao mesmo tempo as atacava e mantinha uma relação ambígua. Romper os laços com a Igreja católica e com a crença no feitiço representa uma virada radical no cenário cosmológico da vida social brasileira”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “O Brasil não é mais um país apenas católico?”, da professora Yvonne Maggie:
O Censo de 2010 revelou o crescimento significativo da população evangélica no Brasil que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% se disseram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Segundo este mesmo censo, diminuiu o número dos que se designaram católicos ao longo da última década e aumentou o número dos que dizem não ter religião. Estes números apresentam um Brasil bem diverso daquele que prevalecia até o último decênio do século XX.  O crescimento da população evangélica parece ser uma das maiores mudanças em termos de visão de mundo ocorridas nos últimos vinte anos no Brasil. É difícil pensar sobre esse tema sem cair no debate acalorado de posições extremadas. O que significa esse florescimento? O Brasil deixou de ser um país católico?
Dentre as muitas questões que devem ser pensadas sobre o aumento do protestantismo destaco duas que, evidentemente, não esgotam o problema. Em primeiro lugar, o que muda quando 20% de uma população majoritariamente católica passa a se declarar protestante? Em segundo, qual a relação deste fato com o que vem sendo chamado de intolerância religiosa?
Em um post anterior afirmei que o Brasil do real e do controle da hiperinflação, que completou 18 anos este ano, foi acompanhado pelo crescimento de uma nova classe média – milhares de pessoas deixaram de viver abaixo da linha da pobreza – e de uma ética centrada na responsabilidade individual, com o crescimento paralelo do número de protestantes.  Alguns leitores me perguntaram o que tem a ver o aumento do protestantismo com o Plano Real. Há muito tempo venho pensando nesse aspecto da questão. É difícil dizer o que vem antes, o ovo ou a galinha.
O crescimento espantoso do número de evangélicos no País talvez seja sinal de que as regras morais e os valores indispensáveis ao surgimento do “espírito do capitalismo” são, de fato, complementares às mudanças econômicas e à maior racionalidade na vida cotidiana. Max Weber, um dos fundadores, e clássico da sociologia, escreveu sobre isso no século passado. Não penso ser absurdo admitir que no Brasil do século XXI uma ideologia mais voltada para o indivíduo e para o trabalho tenha sido concomitante à obra dos economistas que planejaram e executaram a estratégia de controle da inflação. A luta contra o clientelismo, ao qual sempre esteve ligada a Igreja católica, faz parte da nova ética necessária à implantação de forma mais racional e menos emocional de gerir a vida cotidiana e, é claro, a vida pública.
A pergunta que sempre me faço é por que tantas pessoas têm abandonado suas pertenças religiosas para aderir à fé protestante? Será possível que mais de 20% de adeptos do protestantismo sejam apenas pessoas ingênuas e manipuladas por falsos pastores que só desejam o seu dízimo?
Quando afirmo estas minhas ideias muitos me contradizem  dizendo que os protestantes brasileiros não têm a lógica do calvinismo clássico, europeu, e mostram os alarmantes processos de intolerância religiosa como o que ocorreu no último dia 17 de julho na cidade de Olinda, em Pernambuco. Nessa noite, um grupo de evangélicos empunhando a Bíblia Sagrada invadiu um terreiro onde se realizava um ritual de candomblé, gritando que seus adeptos eram enviados do demônio, de satanás, do capiroto.
A intolerância e a violência devem, é claro, ser combatidas. Não se justificam num país democrático, onde a Constituição prega a liberdade religiosa. O fato é grave e há leis que devem ser acionadas em defesa daqueles que sofrem qualquer tipo de perseguição. Mas é preciso  entender o que está em jogo quando pessoas de credos diferentes se enfrentam, pois o conflito revela mais do que os interesses materiais e diretos daqueles que estão em combate. A intolerância religiosa por parte de alguns evangélicos pode estar vinculada ao fato de almejarem a destruição da crença de que as pessoas são vítimas de ataques místicos, de olho grande, de feitiço o que, segundo eles, retira do indivíduo a responsabilidade sobre seus atos. O caso do “Quebra de xangô” nas Alagoas que narrei em outro post é um caso paradigmático.
A entrevista feita pelo Fantástico da TV Globo com Rosane Collor de Mello, ex-primeira-dama do País, que teve enorme repercussão, talvez seja um bom caso para pensar esta nova ética. Rosane Collor, convertida ao protestantismo, acusou seu ex-marido, quando era presidente, de praticar atos de “magia negra” na residência particular do casal em Brasília. Na entrevista Rosane Collor também falou da conversão da mãe-de-santo Maria Cecília que frequentava a casa da família para realizar rituais de magia negra durante a corrida de Collor para a presidência e, mesmo depois, para protegê-lo dos ataques místicos de seus inimigos, fazendo com que o mal que eles lhe desejavam se voltasse contra eles mesmos. Uma foto mostrando a mãe-de-santo citada na entrevista, subindo a rampa do Palácio do Planalto em 1991 ao lado do presidente vestido de branco, revela as ligações perigosas de Fernando Collor de Mello que possibilitaram as acusações de bruxaria. Rosane Collor disse que apenas ela e a ex-mãe-de-santo Maria Cecília, por terem “aceitado Jesus”, se livraram do que ela chamou de “maldição do Collor”.  Segundo Rosane, só a entrega a Jesus protegeria os indivíduos das tramas nas quais se enredam aqueles que se dedicam a praticar os rituais de magia negra. Só Jesus salva da sina ou da maldição que não permite que o indivíduo se responsabilize pelos seus atos.
É impensável, vinte anos depois do impeachment de Collor de Mello, uma relação tão estreita entre um presidente e uma médium.  A entrega a Jesus propugnada pelos evangélicos, pode ser vista como um rompimento com esta cosmologia do feitiço na qual as pessoas estão sempre tendo de se defender dos ataques místicos e, com isso, dependendo dos que têm esses poderes para livrá-los do mal. O feitiço une assim pessoas e grupos e simboliza o clientelismo na política e na vida social.  Os protestantes rompem também com a aliança centenária da Igreja católica com as religiões afro-brasileiras, que ao mesmo tempo as atacava e mantinha uma relação ambígua. Romper os laços com a Igreja católica e com a crença no feitiço representa uma virada radical no cenário cosmológico da vida social brasileira.

domingo, 22 de julho de 2012

Umuarama terá show do novo talento da música gospel Thalles Roberto


Umuarama - Umuarama volta à rota dos shows musicais e no dia 13 de setembro o mais novo talento da música gospel brasileira, Thalles Roberto, se apresenta no palco do recinto de rodeios do Parque de Exposição, às 20h. Dono de um talento diferenciado, Thalles invade o segmento gospel tornando-se referência em qualidade e compromisso com suas convicções. O músico já fez shows por todo o Brasil e depois de passar pela Capital da Amizade, começa sua turnê nos Estados Unidos.
Com uma história de vida marcada por superações, Thalles tem levado as pessoas não só boas canções, mas transformação de comportamento. Com uma voz potente e forte carisma o cantor, ainda muito jovem, começou a ser procurado por profissionais da música. Nessa época foi indicado para integrar o time de músicos como back vocal das bandas Jota Quest, Jamil e Uma Noites, e ainda recebeu convites de inúmeros artistas, dentre estes Ivete Sangalo, chegando a participar de um dos especiais de fim de ano de Roberto Carlos. 
Seu primeiro trabalho “Na Sala do Pai”, um disco inteiramente autoral, alcançou vendas superiores a 200 mil copias entre CD e DVD. As canções logo se tornaram as mais executadas nas principais emissoras de rádios gospel de todo o Brasil. Seu mais recente trabalho é o álbum em CD e DVD duplo intitulado “Uma História escrita pelo dedo de Deus”, gravado no Chevrolet Hall em Belo Horizonte, lançado há apenas cinco meses, já obteve a marca de mais 250 mil copias vendidas.
Os ingressos para o show já estão sendo vendidos a R$ 26,00 (1° lote antecipado) no Empório das Bíblias, Café da Roça, e Hora Extra Mini Mercado, em Umuarama. Em Toledo: na Farmácia Farmaúltil, Guaíra Stúdio e Gravadora Aliança. Em Goioerê: na Sempre Viva Cosméticos. Em Altônia na Wayliki Sorvetes e na internet pelo site: www.inovaingressos.com.br. O show foi idealizado pelo casal Cíntia Coelho e Fabrício Oliveira em parceria com o profissional de marketing Fabio Baraldi
Organizadores informaram que o primeiro lote de ingressos já está no fim e pedem para não deixarem para comprar o ingresso na última hora, evitando tumultos.

Jornalista afirma ser apologia ao racismo conselhos do bispo Edir Macedo sobre casamento com pessoas de “raças diferentes” e compara o caso ao apartheid

Jornalista afirma ser apologia ao racismo conselhos do bispo Edir Macedo sobre casamento com pessoas de “raças diferentes” e compara o caso ao apartheid
O texto publicado por bispo Edir Macedo, no qual ele afirma que não é recomendado que os homens se casem com mulheres de etnias diferentes ou mais velhas, continua tendo grande repercussão e gerando críticas contra o líder da Igreja Universal.
O jornalista Marcelo da Cunha, publicou um artigo no Terra Magazine criticando as opiniões proferidas por Macedo e afirmando que tais ideias são apologia do racismo e da eugenia. Em sua análise, Cunha compara a posição ideológica do bispo à política do apartheid, o regime de segregação racial adotado entre 1948 e 1994 na África do Sul.
- Um Homem de Deus não deve casar com uma mulher de outra raça? Caro Edir, você realmente acha isso? Porque, se não estou lá muito enganado, isso é uma apologia do racismo e da eugenia como eu não via desde, hummm, 1933? – critica o jornalista.
Cunha destaca ainda ser um absurdo a ideia de o homem não poder se casar com uma mulher mais velha que ele, e afirma ser uma falta de pudor pregar algo desse tipo.
- Um homem deve casar com a mulher que ele encontra e ama, e com a qual ele se sinta suficientemente à vontade para compartilhar das maravilhas e esquisitices de uma vida a dois – afirma Cunha, que continua seu texto dizendo que um homem deve se casar com a mulher que o faça feliz, independente de idade ou cor de pele.
- Casem com uma mulher que faça a perna de vocês tremer na hora em que apreciam juntos o por do sol e os patinhos no lago. Casem com as pessoas que lhes parecerem as mais contentes por estarem ao seu lado. Tenham filhos com as pessoas de todas as raças possíveis e imagináveis, porque se tem uma coisa que Deus fez, existindo ou não, foi gente de todas as cores, formas, e padrões de comportamento, sexual inclusive – destaca o jornalista.
Outro ponto do artigo de Edir Macedo atacado por Marcelo da Cunha é a justificativa para dada para explicar o porquê ele é contra a união de casais “inter-raciais”. Em seu texto, Macedo diz que não haveria nenhum problema para o homem de Deus se casar com uma mulher de raça diferente da dele, se não fossem os problemas da discriminação que seus filhos poderão enfrentar nas sociedades racistas.
O jornalista critica esse pondo de vista afirmando que os filhos não têm cor aos olhos dos seus pais e mães, ou de quem os ame.
- Como eu vou poder pensar na cor do meu filho? O amor por um filho nos torna a todos, os que tenham um pingo de bom senso e amor no peito, absolutamente daltônicos – afirma Cunha, que termina dizendo que quem olha para a mulher ou homem que ama e pensa primeiro na idade; e quem olha para um filho e pensa em raça deve ser alguém frio e insensível.

Marisa Lobo fala sobre os “psicopatas da fé”, líderes religiosos que usam o evangelho para manipular os fiéis

Marisa Lobo fala sobre os “psicopatas da fé”, líderes religiosos que usam o evangelho para manipular os fiéis
Em seu livro Psicopatas da Fé, a Psicóloga Marisa Lobo fala sobre a situação de líderes religiosos que usam o rótulo de cristã de forma a fazer uma “manipulação e ameaças espirituais para manter seus seguidores sob regime de escravidão espiritual”.
Nesse livro a psicóloga faz uma análise sobre “homens que não são cristãos, mas usam a fé de muitos para aplicar golpes e se esconder atrás de um título, muitas vezes, adquirido ilicitamente e ou com manipulação”.
De acordo com Marisa Lobo, seu objetivo com o livro é fazer com que seu leitor reconheça a diferença entre “um homem servo de Deus altíssimo e um covarde, mentiroso, hipócrita, aproveitador, sem misericórdia, sem compaixão, um servo de satanás”, que fazem do evangelho uma religião hipócrita e o transformam em um celeiro para realizar seus crimes. De acordo com Marisa, tais líderes religiosos usam a fé de pessoas sofridas para manipulá-las para seu proveito.
- Não podemos esconder principalmente nós que vivemos em uma sociedade, capitalista cheia de interesses, que alguns de nós temos nos entregado aos prazeres que só o dinheiro pode comprar e crendo e usando justamente o evangelho como meio de conseguir o que se deseja, e ao mesmo tempo dizendo que isso faz parte da prosperidade que Deus nos prometeu – alerta a psicóloga.
Marisa Lobo comenta também em seu livro a respeito de pessoas que, presas por crimes muitas vezes graves, se travestem de uma falsa conversão ao evangelho para manipular as pessoas as seu redor e tirar vantagem da situação. Em seu texto ela faz uma clara distinção entre os que realmente reconhecem seu erro e se transformam através do evangelho, dos psicopatas, que não sentem remorso ou culpa e se dizem convertidos não porque acreditam na palavra dita, mas porque sabem do efeito psicológico que irá desencadear nas pessoas em questão.
- Assassinos confessos geralmente são pessoas que se arrependem, não usam a bíblia e ou evangelho como forma ou arma para atenuar sua pena – esclarece.
Porém, as opiniões de Marisa Lobo foram distorcidas, causando uma série de críticas a ela através do Twitter. Um site gospel chegou a publicar que a psicóloga não acredita na conversão, chegando inclusive a usar trechos escritos por ela para comentar o caso de Suzane Von Richthofen, que recentemente foi anunciada pelo Fantástico como pastora evangélica.
- Quando digo para nos precavermos, olhar com prudências esses assassinos famosos que de uma hora para outra viram pastores, é porque Deus nos alertou sobre eles, não que não possam se converter, mas Judas andou lado a lado com Jesus, é só queria tirar proveito não do salvador, mas do poder do líder, como característico psicopata da fé – afirmou a psicóloga, que respondeu também sobre essas interpretações equivocadas através de seu Twitter.
Leia na página seguinte um artigo enviado por Marisa Lobo ao Gospel+ no qual ela explica sua opinião sobre os psicopatas da fé, e esclarece possíveis mal entendidos sobre o assunto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Gays que se dizem cristãos serão salvos? Teólogo comenta: “vida não transformada é ausência de fé”

Gays que se dizem cristãos serão salvos? Teólogo comenta: “vida não transformada é ausência de fé”
O presidente do ministério Exodus International, Alan Chambers, famoso por ter apoiado durante anos o que se denomina como “cura gay”, declarou recentemente que acredita que o pecado do homossexualismo não impedirá a homossexuais que se declaram cristãos de irem para o céu.
O professor de teologia no Seminário Teológico de Pittsburgh, especializado no Novo Testamento, Dr. Robert AJ Gagnon, comentou as declarações de Chambers durante entrevista ao The Christian Post.
Gagnon demonstrou preocupação com as posições de Chambers: “A questão é que Alan garante mesmo a crentes auto-professos que não se arrependem de seu pecado e que afirmam a si mesmos que nenhum pecado de qualquer magnitude ou grau vai impedi-los de ir para o céu”.
Porém o presidente do Exodus afirma que o dom da salvação é irrevogável: “Você sabe que minha questão não é se os gays vão para o céu ou as pessoas heterossexuais vão para o céu. O ponto que estou tentando fazer é que nós, como crentes podemos ter segurança em Cristo, quando nós somos crentes. Eu não estou dizendo que o pecado não é pecado. Eu não estou dizendo que as pessoas devem viver em pecado sem se arrepender. Eu não estou dizendo que isso é uma marca de um crente maduro em tudo”, pontua.
No entanto, o professor de teologia Robert Gagnon frisa que o debate não se baseia na história de crentes que tropeçam no pecado, mas sim nos que vivem a prática do pecado diariamente: “Estamos falando de cristãos auto-professos que afirmam que o seu comportamento, até mesmo o comportamento que a Escritura considera como uma ofensa extrema, é realmente uma coisa boa e que não possuem a intenção de interromper o comportamento. Eu entendo que Alan vê a sua mensagem como um estímulo dos cristãos gays ‘para considerar quão grande Graça de Deus é’, para que assim, esperançosamente, eles respondam à graça com a obediência. No entanto, ‘cristãos gays’ praticantes já estão abusando da Graça de Deus”, ressaltou o teólogo, que afirmou entender que a postura de Chambers “tem o efeito oposto, de encorajá-los a continuar a abusar da Graça de Deus”.
O estudioso de teologia afirma que a permanência no pecado é demonstração de uma ausência de fé: “Meu desacordo com Alan é sobre sua crença de que nenhum comportamento imoral, de qualquer magnitude, realizado de forma impenitente e através de auto-afirmação ao longo da vida é mesmo uma indicação de uma fé inexistente. Jesus e os autores do Novo Testamento claramente consideram uma vida não transformada como evidência para justificar a ausência de fé”, diz Gagnon.
Sobre a opinião de Gagnon, Alan Chambers pondera dizendo que acredita “na justificação sob o ponto da salvação e em santificação sob o mesmo ponto de vista”, mas ressalta que “isso não significa que ao longo da jornada, os cristãos não continuam a amadurecer como crentes em Cristo [...] Mas o pecado reside, o poder do pecado reside em nossa carne. Será sempre ele a tentar-nos, portanto, nós precisamos sempre submeter a nossa mente, vontade e emoções para o senhorio de Jesus Cristo”.

Programa “Na Moral”, de Pedro Bial, apresentará cerimônia de casamento gay, com presença de pastores homossexuais

Programa “Na Moral”, de Pedro Bial, apresentará cerimônia de casamento gay, com presença de pastores homossexuais
A próxima edição do programa da TV Globo “Na moral”, do apresentador Pedro Bial, que será exibida na próxima quinta-feira, 19/07, trará uma cerimônia de união homossexual realizada durante a atração, que segundo as chamadas veiculadas pela emissora, terá como tema de debate, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O casal, formado por Aline e Simone, é membro da igreja inclusiva Cristã Contemporânea, e estão juntas há 17 anos. Ambas afirmaram serem evangélicas desde 1995, porém de uma denominação que não aceitava o homossexualismo.
A cerimônia contou com a presença dos filhos de uma das noivas, Simone, e foi realizada pela desembargadora Maria Berenice Dias, com apadrinhamento dos pastores gays Marcos Gladstone e Fabio Inácio. Ambos são fundadores da igreja inclusiva Cristã Contemporânea, e líderes de Aline e Simone.
Aline e Simone frequentam a denominação liderada pelos pastores gays há três anos, exercem função de diaconisas e afirmaram que passaram a frequentar a igreja inclusiva após momentos de conflitos familiares por sua opção sexual.
Como os costumes e doutrinas da igreja evangélica que frequentavam não permitia a prática do homossexualismo, o casal resolveu mudar-se para a igreja de Gladstone e Inacio.
O pastor gay Fabio Inacio afirmou que a cerimônia de união de Aline e Simone foi um marco para a comunidade homossexual: “Além do preconceito, as noivas podem quebrar outro tabu. Será o primeiro beijo gay da rede Globo? A gravação foi emocionante, com direito a beijo e tudo no final… Vamos torcer que não seja cortado na edição”, disse.

Marco Feliciano elogia postura do pastor Samuel Ferreira, que diz não ter ido à Marcha para Jesus porque não quer “aplaudir homens”

Marco Feliciano elogia postura do pastor Samuel Ferreira, que diz não ter ido à Marcha para Jesus porque não quer “aplaudir homens”
O pastor Samuel Ferreira, líder da Assembleia de Deus do Brás, comentou nessa segunda feira sobre a Marcha para Jesus, que aconteceu em São Paulo no último sábado. No “Programa Palavra de Vida” na rádio Musica 105,7 FM, Ferreira falou, entre outras coisas, de suas motivações em não participar do evento.
- Não fui chamado para aplaudir a homens, mas para aplaudir a Jesus Cristo – afirmou o pastor, ao justificar o porquê de não participar da Marcha e também não incentivar os membros de sua igreja a participarem
As afirmações de Ferreira foram elogiadas, através do Twitter, pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano, que destacou a postura do colega como uma “postura de líder”.
Uma das críticas que Samuel Ferreira, que é filho do bispo Manoel Ferreira, direcionou à organização de evento foi quanto ao número de participantes que, para os líderes seriam mais de 5 milhões de pessoas, enquanto o Datafolha mediu 335 mil. Em um recado enviado ao apóstolo Estevam Hernandes, o pastor pediu mais humildade da parte do líder da Renascer.
O pastor contestou também a afirmação da bispa Sônia Hernandes de que o número de evangélicos no país tem aumentado por causa da Marcha para Jesus, evento trazido por ela e seu esposo para o Brasil há 20 anos. De acordo com Ferreira, o que acontece é o oposto: a Marcha tem aumentado em decorrência do crescimento do número de evangélicos.
O pastor ressaltou ainda aos ouvintes que a Marcha é comandada pela Igreja Renascer, mas que os cantores gospel que se apresentam no evento são pagos pela Prefeitura de São Paulo e que o Estado participa oferecendo segurança, liberando policiais para acompanhar todo o trajeto.
O pastor comentou ainda sobre o cantor e deputado federal Marcelo Aguiar (PSD-SP), que participou da marcha. Durante o programa Samuel Ferreira citou o cantor e disse que há mais de um mês não o vê participando do culto na sede da AD Brás. Aguiar trocou a Renascer em Cristo pela AD Brás em 2011 e segundo a Renascer Prime ele não teria se acostumado com a liturgia da Assembleia e resolveu voltar à igreja liderada pelo casal Hernandes.

População evangélica cresce na Coreia do Sul e pode se tornar maioria no país em poucos anos

População evangélica cresce na Coreia do Sul e pode se tornar maioria no país em poucos anos
Um fenômeno surpreendente está acontecendo na Coreia do Sul, a quantidade de evangélicos tem crescido expressivamente no país, que atualmente tem como religião predominante o Budismo, que representa em torno de 43% da população sul coreana. Pesquisas atuais revelaram que os adeptos da religião evangélica no país já ultrapassam 34%, o que revela uma acentuada ascensão nas últimas décadas, que, se persistir, fará com que em pouco tempo os seguidores da religião cristã evangélica sejam maioria no país.
Os megatemplos espalhados pelas cidades atraem milhares de pessoas, tanto das regiões metropolitanas quanto de outras localidades, de cidades menores e vilarejos. Os cultos geralmente são lotados, mesmo com templos de grande capacidade, alguns chegam a comportar mais de 12 mil pessoas.
A maior denominação da Coreia do Sul é a igreja Yoido do Evangelho Pleno, fundada na década de 50 pelo pastor Yonggi Cho, ele é apontado como um dos responsáveis pelo grande crescimento dos evangélicos no país, só a sua denominação possui em torno de 1 milhão de membros. Quando iniciou o trabalho, os evangélicos representavam apenas 25 da população sul coreana.
As pregações, os cânticos, e as várias mensagens do culto são feitas em coreano, porém, são traduzidas para várias línguas como inglês, japonês, chinês, francês, russo, indonésio, árabe, etc, podendo os visitantes ouvirem a tradução através de fones de ouvidos.

Suzane Von Richthofen se converte na prisão e convive com a também evangélica Ana Carolina Jatobá

Suzane Von Richthofen se converte na prisão e convive com a também evangélica Ana Carolina Jatobá
Na edição do último domingo, 15/07, o programa Fantástico, da TV Globo, apresentou reportagem sobre Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido, o executivo Marcos Matsunaga.
Na reportagem, o programa mostrou o presídio onde a acusada cumpre pena, mesmo local onde Ana Carolina Jatobá, considerada pela justiça como culpada pela morte da Isabella Nardoni, e Suzane von Richthofen, considerada culpada pela morte dos pais em 2002, cumprem pena.
A reportagem do Fantástico afirmou que Suzane teria se tornado pastora evangélica, porém a Secretaria de Administração Penitenciária não confirmou a informação, e afirmou que a reportagem foi gravada sem autorização, de acordo com informações do The Christian Post.
Anteriormente já havia sido divulgada a informação de que Suzane von Richthofen teria se tornado evangélica, e que os funcionários da Secretaria de Administração Penitenciária consideravam seu comportamento exemplar.
O blogueiro Leonardo Gonçalves, do site Púlpito Cristão, demonstrou estranheza com a notícia: “Só Deus sonda corações, é verdade, mas me estranha ver a popularidade que a religião evangélica ganha por trás das celas. Mais que isso. Me assusta ver como tão rapidamente eles se tornam ‘pastores’”.
Os internautas que acessaram a publicação da notícia no mesmo site, comentaram as imagens apresentadas durante a reportagem: “Eu acho engraçado que ninguém quer ser membro. As igrejas que ‘consagram’ essas peças a pastora, o interesse é meramente financeiro. Assim é fácil [..] Imagina uma comédia dessa pregando: ‘crianças obedeçam seus pais’.Que moral ela tem? Estão esculachando o cristianismo”, protestou o usuário identificado como Archangel.
“Se converter tudo bem, agora ser pastora é brincadeira”, afirmou o internauta Sandro. Em contraponto, o usuário Brasileiro considera “difícil esse tipo de conversão. Pessoas que se dizem convertidas na prisão, depois que tomam a liberdade, volta o velho homem pior que antes… Acho que apenas 0,01% continuam na religião, e o restante é para puro refúgio”.
Já Fábio Faroni chamou a atenção para o teor da matéria: “Eu não vou muito pela matéria do Fantástico, pois eu achei tendenciosa. Eu não acredito que a Suzanne tenha se tornado pastora. Para ser um pastor de verdade leva um certo tempo. Eu creio que Deus pode mudar o coração do mais perverso ser humano, mas quando a notícia vem de uma emissora como a Globo, a gente sempre vai desconfiar. E a ideia da emissora é essa mesmo: tripudiar o evangelho de Cristo”, opinou.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Discussão sobre Bíblia em Câmara de Vereadores acaba em bate-boca entre jovens, cristãos e ativistas gays

Discussão sobre Bíblia em Câmara de Vereadores acaba em bate-boca entre jovens, cristãos e ativistas gays
A presença de símbolos religiosos em repartições públicas foi tema de debate entre jovens parlamentares da Câmara de Vereadores de Caruaru, Pernambuco.
O Parlamento Jovem é um programa da Câmara de Vereadores da cidade, que elege jovens parlamentares, que apesar de não terem poder de decisão ou criação de leis, fomentam o debate político na cidade, integrando à política representantes dos mais diversos setores da sociedade.
O debate surgiu a partir da ausência da Bíblia Sagrada no plenário, o que fez com que a leitura de um versículo bíblico, obrigatória devido ao regimento interno da casa, fosse feita a partir de um texto bíblico anotado num pedaço de papel.
A Bíblia, que estava trancada numa sala do prédio onde funciona a Câmara dos Vereadores, passou então a ser o tema da sessão, gerando discussões sobre a legalidade da presença de símbolos religiosos em prédios e instituições públicas.
O parlamentar jovem Jefferson Silva (PMDB) solicitou que uma Bíblia fosse providenciada para a sessão seguinte, mas foi rebatido pela também parlamentar jovem Joana D’arc Figueiredo , ligada ao Movimento Estudantil Superior, que questionou, de acordo com informações do Pavablog, a necessidade de símbolos cristãos no plenário: “Se é para beneficiar uma religião, então que beneficie a todas. Imagine se eu não fosse cristã e seguisse alguma denominação religiosa que não se orienta pela Bíblia Sagrada? Certamente iria sentir-me excluída cada vez que estivesse no plenário”, protestou.
A partir daí o debate se estendeu, envolvendo representantes de outras classes, como o parlamentar jovem Cleyton Feitosa, pertencente ao movimento LGBT, que frisou o “preconceito” de políticos religiosos, colocando-os como responsáveis por impedir projetos de políticas públicas ligadas a homossexuais.
O parlamentar jovem evangélico Carlos André dos Santos (PSC) contestou as afirmações de Feitosa, afirmando que ele e demais ativistas gays utilizam as redes sociais para desencorajar a população em candidatos evangélicos, o que também poderia ser entendido como preconceito

Cientistas evangélicos comentam sobre a polêmica “Partícula de deus”

Cientistas evangélicos comentam sobre a polêmica “Partícula de deus”
Os últimos dias foram momentos de extrema agitação na comunidade científica, tudo por causa do “bóson Higgs”, ou “partícula de Deus”, como está sendo popularmente chamada, e que s estudiosos estão considerando como “a maior descoberta científica dos últimos 40 anos”, após experiências realizadas em um acelerador de partículas (Large Hadron Collider – LHC) na Europa.
Após muitos pronunciamentos de instituições e autoridades científicas que colocaram e evidência os indícios que a bíblicas traz sobre a origem do universo, alguns cientistas evangélicos também se pronunciaram sobre o assunto. Um deles foi o Dr. Larry Vardiman, cintista, cristão que atua nas áreas de astrofísica e geofísica, minimizou a conotação religiosa que muitos deram ao tema, segundo ele a descoberta do bóson Higgs pode ser elucidativo ao ponto de esclarecer a versão bíblica da criação.
“É legítimo tentar entender como a massa, o espaço e o tempo se originaram, mas não se os processos que usamos explica a sua origem esquecem do Criador… A teoria do Big Bang diz que o universo começou como um ponto infinitesimal e se expandiu, criando espaço e massa bilhões de anos atrás, embora esta ideia possa parecer coerente com a descrição da criação de Gênesis 1:1, dizem que pode ter acontecido há bilhões de anos, enquanto a Bíblia diz que aconteceu em um dia de 24 horas, apenas alguns milhões de anos atrás.”, disse o Dr. Larry.
E argumentou, “A teoria também é apresentada como um evento natural, que não exigiu o envolvimento de Deus… Infelizmente, os cientistas que teriam as melhores condições para observarem a obra de Deus através de um microscópio ou de um telescópio, muitas vezes parecem ser os primeiros a negar que Ele é o Criador. Porque negam o Criador, eles não conseguem entender a explicação definitiva para o mundo que nos rodeia, mesmo que as Escrituras digam “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo são vistos claramente, sendo percebidos por meio das coisas que são feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade, de modo que eles fiquem inescusáveis.” (Romanos 1:20).”.
Outro a se posicionar sobre o assunto foi o Dr. Jeff Miller, que é escritor e apologeta, que afirmou que a descoberta não prova nada. “Note-se que sem a existência desta partícula, os teóricos do Big Bang reconhecem que o Universo não podia sequer ter se formado após o Big Bang. A comprovação de sua existência não irá provar que o Universo se formou como diz a Teoria do Big Bang… Sua existência não prova que a matéria existe desde sempre ou pode trazer à existência tudo a partir do nada… E sua existência certamente não prova que as leis científicas que regem o Universo poderiam ser escritas sozinhas.”
E finalizou, “No entanto, sem a existência da partícula, os teóricos sabem que o Big Bang não poderia acontecer. Logo, a descoberta de sua existência não iria provar nada no final, mas apenas permitir que os evolucionistas possam atravessar um dos muitos abismos que ficam no caminho de sua teoria… a criação ainda se destaca como a explicação mais lógica para a origem do Universo, pois é o modelo que corresponde a evidência científica”.