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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Criticando “crentes modernos”, teologia da prosperidade e doutrinas de igrejas, escritor afirma: “Eu sou crente à moda antiga”. Leia na íntegra


Criticando “crentes modernos”, teologia da prosperidade e doutrinas de igrejas, escritor afirma: “Eu sou crente à moda antiga”. Leia na íntegra
O estabelecimento de doutrinas peculiares à determinadas denominações, encaradas por muitos como “usos e costumes” foi tema de um texto publicado pelo site Genizah.
As doutrinas que fogem ao conceito bíblico foram tratadas por David Andrade, autor do texto, como “modismos”, numa comparação com os usos e costumes dos “crentes modernos” e os “crentes à moda antiga”.
Segundo Andrade, “c rente moderno entende que não pode cortar cabelo, que mulher não pode usar calça, que homem não pode usar bermuda, que pastor é soberano e deve ser servido”.
Usando humor para descrever o comportamento de muitos evangélicos, Andrade ironiza: “Crente moderno entende que palavreado correto é o seu, tipo: misericórdia (ao invés de ô loco meu…, creeeeeedo que doidera…) ou então: sangue de Jesus tem poder (ao invés de isso não vai acontecer nem que a vaca tussa)”.
O conceito de “crente à moda antiga” usado pelo autor do texto, remete às discussões atuais em voga no meio evangélico, como teologia da prosperidade, relacionamento da igreja e fiéis com a sociedade, e doutrinas a cerca de bebidas.
-Crente à moda antiga não ouvia “canção gospel”, alegando que as outras canções são canções do mundo, simplesmente ouvia canção boa, crente à moda antiga bebia vinho (outra heresia). Aí alguém vai dizer que não era vinho, era suco de uva, mas embriagava – ou Paulo não diria em 1 Co 11 que havia crentes se embriagando – e Jesus não estava muito preocupado com o vinho pois transformou água em vinho e não em refrigerante. Crente à moda antiga ia em festa de parente que não professa a mesma “religião” (é só ler atento João 2), crente à moda antiga andava por fé e não por vidência, crente à moda antiga sabia que Deus é Deus na riqueza e na pobreza e que nenhuma das situações deve ser buscada para se dizer mais ou menos filhos de Deus, muito menos para que isso sirva de status gospel – descreve David Andrade.
Desfazendo-se do tom sarcástico, o autor pontua os erros que, sob seu ponto de vista, são cometidos pelos evangélicos: “O problema é que o que não se percebe é que crente moderno são os do modismo, das cartilhas de comportamento doutrinário e não os que tentam andar na simplicidade da vida como Jesus fez, e ao contrario do que possa se dizer ou do que se pregue em muitas (pra não dizer a maioria ou todas) igrejas, Jesus deixou regras praticas de vida mas nenhuma cartilha de comportamento esquisito que demonstre ser “crente”, então meu amigo cuidado para que não se encaixe naquilo que Jesus disse em Mateus capitulo 23… ah você não lembra o que diz? Então leia…”, convida Andrade.

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